sábado, 22 de setembro de 2012

Enfermagem na Estética: novas possibilidades

Revista Nursing
"TENHO UMA EXPERIÊNCIA
COM PACIENTES
PORTADORES DE VITILIGO,
ONDE ORIENTO TÉCNICAS
DE CAMUFLAGEM PARA
MELHOR DISSIMULAR A
HIPOCROMIA".

Nursing - Como surgiu o interesse
em trabalhar no campo da estética?
Maria Helena S. Mandelbaum - Em
1985, quando me retirei das atividades
como docente de graduação e comecei a
atuar como Enfermeira Autônoma, em
um Centro Médico com vários especialistas,
passei a ser procurada para fazer
orientações e atendimentos após cirurgias
plásticas e tratamentos dermatológicos,
entre os quais, se incluíam procedimentos
estéticos. Gostei muito, comecei
a estudar e participei de um Congresso
da Dermatology Nursing Association
(DNA) nos Estados Unidos, em 1986,
onde pude perceber que as Enfermeiras
que trabalhavam na área da dermatologia
já estavam se especializando em subáreas,
dentre as quais, a Estética. Havia
um grande respeito dos dermatologistas
pelas enfermeiras especialistas, inclusive
o congresso da DNA era realizado em
conjunto com o congresso da American
Academy of Dermatology. Filiei-me à
DNA como primeira enfermeira estrangeira
aceita. Quando retornei, fui procurar
cursos de especialização para enfermeiros,
mas não havia nenhum local
que o oferecesse. Acabei fazendo um
Curso Técnico de Estética no SENAC,
pois não havia opções de especialização
para enfermeiros nesta área. Recebia as
revistas da DNA e me mantinha informada
através dessas leituras. Tentei me
aperfeiçoar em algumas faculdades na
área de Dermatologia, mas os cursos não
eram abertos para enfermeiros. Fiquei
trabalhando como autônoma, enfermeira
e esteticista. Por volta de 1990 foi fundado
o GEDE, Grupo de Enfermagem
em Dermatologia, do qual participei
e que veio dar origem a SOBENDE,
onde me titulei como especialista em
Enfermagem em Dermatologia.

Maria Helena S. Mandelbaum

Especialista em Enfermagem em Dermatologia e Saúde Pública/Mestrado em Gerontologia
 

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