quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Facelift de células-tronco: Uma promissora inovação na cirurgia plástica



Especialistas no anti-envelhecimento e cirurgiões plásticos descobriram fontes de células-tronco adultas para tratamentos de beleza, que não são afetadas por decisões éticas.
Uma célula-tronco é uma célula da qual outros tipos de célula são desenvolvidos. Elas têm a habilidade de criar mais delas mesmas para diferenciação, para criar uma variedade de tecidos. Apesar de as embrionárias serem o tipo mais conhecido, nem todas as células multipotentes vêm de embriões. Uma fonte abundante de células-tronco pode ser a nossa própria gordura. Por causa de suas capacidades, as células-tronco são conhecidas como multipotentes.
Pesquisadores estão descobrindo que gorduras retiradas da lipoaspiração podem ser convertidas em células com a habilidade de se diferenciar e replicar. Cirurgiões plásticos estão começando a implementar métodos de usar essas células para reconstruir tecidos perdidos e construir novos tecidos de maneiras menos invasivas. Eles já utilizam a reinjeção de gordura no rosto há décadas. O maior problema com este procedimento é a reassimilação desta gordura, resultando na falta de permanência da melhora.
A gordura injetada deve ter a sua própria provisão de sangue para circular na nova localidade para o resultado perdurar a longo termo. E isso geralmente não é possível quando uma grande quantidade é injetada de uma vez e quando não é feito com os instrumentos e as técnicas especializadas.
A lipoescultura  foi um passo a frente em estabelecer permanência na gordura reinjetada. Com este processo, pequenas quantidades de gordura são cuidadosamente microinjetadas em uma série de camadas discretas para gradualmente construir uma nova estrutura de tecido. Como há um espaço entre cada microinjeção, novos vasos sanguíneos podem crescer na gordura injetada, a permitindo perdurar. Quando o procedimento é feito de maneira correta, melhoras permanentes nos contornos faciais são possíveis.
Pesquisadores estão experimentando novas maneiras de processar a gordura para que as frágeis células-tronco possam, criar suprimento sanguíneo para as células transplantadas para ajudá-las a sobreviver. Um método experimental desenvolveu, separando células-tronco adultas multipotentes, e a cultivando numa placa de petri, enquanto as induzem a se diferenciar em tecido específicos, como gordura ou cartilagem. Essas células diferenciadas são então injetadas no paciente, onde elas continuam a crescer e se dividir, criando um pequeno amontoado de tecido natural.
Um segundo método usa meios mecânicos para conquistar alvos similares. Cytori é uma companhia de San Diego, nos EUA, que faz equipamentos para processar células-tronco da gordura imediatamente depois de retiradas pela lipoaspiração. Metade da gordura é separada, enquanto a outra metade é processada para extrair a mistura condensada rica em células-tronco. Essa mistura é então injetada de volta na gordura reservada, produzindo uma gordura supercarregada de células-tronco, pronta para ser reinjetada no paciente. Como o paciente é o próprio doador, não há riscos de rejeição.
Hoje muitos procedimentos são utilizados para o rejuvenescimento facial. Enquanto alguns envolvem cirurgia, outras opções não-cirúrgicas apareceram nos últimos dez anos como meios de temporariamente rejuvenescer o rosto. Entram os relaxantes musculares como Botox, preenchedores como Juvéderm, Radiesse e Restylane. Essas opções podem prover os pacientes um aparência mais jovem e descansada, mas por essas medidas serem temporárias, as injeções devem ser reaplicadas periodicamente. 

Surpresa: Qual o prazo de validade de uma cirurgia plástica?


Muitas pessoas optam pela cirurgia plástica desejando mudanças corporais rápidas e que são aparentemente duradouras. Mas se esquecem que uma única cirurgia plástica pode não ser suficiente. E que as mudanças corporais que deixaram uma barriga lisinha ou os seios maiores não duram para sempre. Depois da cirurgia plástica, o paciente operado deve estar ciente de que outras operações poderão ser necessárias. Afinal, cirurgias estéticas tem prazo de validade.

Mesmo que as cirurgias sejam feitas de maneira segura, complicações podem surgir depois. E a maioria das pessoas não se previne: só procura um médico quando surgem problemas. No caso da prótese de silicone, muitas mulheres só voltam a se consultar quando a prótese já se rompeu. Além dos danos à saúde, a cirurgia se torna ainda mais arriscada nesses casos.Próteses de silicone, por exemplo, devem ser substituídas antes que o prazo da antiga prótese vença. Caso o contrário, elas podem romper e trazer riscos à saúde. Todas as mulheres que colocam silicone nos seios – a cirurgia estética mais feita no Brasil – vão ter que fazer uma ou mais operações para troca das próteses um dia. Em média, a validade das próteses é de dez anos, mas elas podem vencer antes.
O Brasil é um dos países em que mais são feitas cirurgias plásticas. São realizadas cerca de 1,2 mil operações estéticas por dia. Ou seja, um total de meio milhão de cirurgias por ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Em meio a tantas cirurgias, é fundamental que as pessoas estejam cientes dos riscos e mudanças do resultado das operações no corpo ao longo dos anos.
O The Telegraph acompanhou a história de três mulheres que passaram por cirurgias plásticas para mostrar como os procedimentos duraram ao longo do tempo. As histórias mostram que mesmo que as cirurgias sejam bem sucedidas, elas podem trazer danos com o passar dos anos.
Silicone
• O que considerar na hora de decidir sobre implante de seios
Jane Brown, na foto acima, tem 40 anos, e colocou próteses de silicone em 2004 após a amamentação. Ela não teve problemas até 2008, quando começou a sentir grandes caroços debaixo do braço, além de ter dores no peito, braço e axila. Além disso, estranhas ondulações apareceram em um dos seios.
Na época, ela voltou para clínica e recomendaram um implante menor, mas ela não tinha dinheiro para a troca. O problema era que uma das próteses estava vazando. Depois, partes do silicone haviam saído do lugar, causando os caroços. Jane preferiu retirar as próteses, e não colocar novas.
• Mamoplastia: Tudo o que você precisa saber sobre plástica nos seios
Lipoaspiração
• Alternativas à lipoaspiração removem as gordurinhas mais teimosas
Penelope Christoforou tem 50 anos e fez uma abdominoplastia – procedimento cirúrgico estético realizado para remover gordura e pele em excesso do abdômen -, e uma lipoaspiração em 2001.
Penelope queria uma solução rápida para a pele em excesso em sua barriga, mas se arrependeu da cirurgia. A área em que foi realizada a operação parece mais velha do que o resto do corpo. A pele descoloriu e inchou, como você confere na foto abaixo.
Ela fez drenagem linfática para solucionar o problema. Isso ajudou, mas ela ainda afirma que se arrependeu da cirurgia – e que nem sempre elas são a solução para problemas estéticos.
Cirurgias contra as rugas
• 7 Simples conselhos para evitar as rugas
Sue Lawton tem 58 anos e fez duas ritidectomias, um procedimento cirúrgico usado para eliminar as rugas na face e pescoço. Ela acredita que foram cirurgias desnecessárias, pois na época em que ela passou pelos procedimentos, as linhas eram muito finas. Com o tempo, ela também aplicou botox e levantou o queixo. Tempos mais tarde, ela descobriu que o cirurgião era ilegal e não era licenciado para as cirurgias. Felizmente ela não teve maiores problemas, mas hoje afirma que quer envelhecer sem mais procedimentos cirúrgicos para fins estéticos.[The Telegraph/mdemulher/Eplastica]

Efeito contrário: Botox muito cedo pode fazer você parecer mais velho


A obcessão pela beleza, ou melhor, por um padrão de beleza cultivado pela mídia que não existe na vida real, está causando mais danos do que se pensava, até a crianças, que deveriam ser inocentes e protegidas.
Quando o Botox e seu incrível efeito antirrugas foram inventados, a idade média dos pacientes era de 41 anos. Isso foi em 1992. Será que seus criadores imaginavam que essa droga um dia seria usada em pequenas meninas que participam de concursos de beleza?
No início deste mês, a mãe de uma menina que participa desses concursos na Califórnia, EUA, Kerry Campbell, chocou o mundo quando falou em plena TV americana que sua filha de oito anos, Britney, injetou Botox.
Ela disse que sua filha pediu pelo tratamento, para tirar as rugas que ela tem quando sorri, e insistiu que muitas mães também fazem o mesmo.
A mídia internacional bateu em cima disso, levando as autoridades da Califórnia a tirar a criança da mãe. Posteriormente, Kelly retirou suas declarações, afirmando que era tudo uma farsa para atrair a atenção da imprensa.
Essa não é a primeira vez que o assunto atinge as manchetes. No ano passado, houve uma tempestade midiática quando uma mãe britânica, Sarah Burge, autoproclamada “Barbie Humana”, disse ao mundo que estava dando injeções de Botox a filha de 15 anos. Apesar da condenação generalizada, Sarah insistiu que estava fazendo um favor a sua filha, atuando ainda na adolescência para prevenir suas rugas na idade adulta.
O que essas mães não percebem é que crianças e adolescentes não têm rugas: eles têm expressões faciais, o que obviamente não é a mesma coisa.
O “Botox juvenil” é um exemplo de uma tendência preocupante. O que foi concebido como tratamento antienvelhecimento para homens e mulheres com linhas de expressão moderadas a graves é agora cada vez mais usado de forma “preventiva”.
Além de prometer um futuro livre de rugas, o Botox se tornou sinônimo de riqueza e status para uma nova geração. Os jovens o querem, e o quanto antes, melhor. Infelizmente, não há evidências de que o Botox funcione como preventivo, nem existe qualquer licença para usá-lo como tal.
Além disso, tratamentos de Botox em uma idade precoce podem ser mais prejudiciais do que bons para a aparência. O rosto é uma estrutura em constante evolução ao longo da vida. O Botox visa travar seu declínio, mas o uso excessivo da droga a longo prazo pode levar à atrofia dos músculos, particularmente ao redor dos olhos, e o rosto pode aparecer inadvertidamente velho, apesar da falta de rugas.
Botox pode ser um tratamento potente e eficaz, mas é importante lembrar que é um medicamento que exige receita médica, com implicações a longo prazo para o desenvolvimento facial.
Geralmente, é melhor esperar até que haja pelo menos umas linhas sobre o rosto, o que para a maioria das pessoas ocorre somente na casa dos trinta. O tratamento precoce pode não só levar a resultados indesejáveis ao longo do tempo, como você poderia se privar de uma aparência natural e linda que viria a ter (quem nunca viu uma mulher ficar deslumbrante e atingir o auge da beleza aos 30 que atire a primeira pedra).

Cirurgia plástica grátis pelo SUS, direito de todos


cirurgia plástica inicialmente foi uma doutrina com o propósito de realizar procedimentos reparadores, mas hoje a maioria das pessoas busca fazer cirurgia plástica com objetivos estéticos. É possível fazer plástica de graça caso ela seja necessária para que a vida do paciente torne à sua normalidade.
  • Como proceder para conseguir cirurgias plástica gratuita?
É possível fazer este tipo de cirurgia gratuita em hospitais universitários, hospitais-escola, hospitais públicos e até clínicas particulares. Algumas vezes pela solidariedade dos profissionais e outras pela obrigação do cumprimento da lei é possível conseguir plástica grátis caso o paciente tenha sofrido ou nascido com certos tipos de deformidades.
Os casos freqüentes em que a cirurgia plástica grátis é aplicada:
  • Reconstrução mamária após remoção do seio com câncer
  • Crianças com labioleporino
  • Fendaplalatina
  • Queimaduras que levaram a deformações
  • Abdominoplastia para remoção de excesso de pele após cirurgia do estômago
  • Deficiência ou deformidades no rosto
A lei federal nº 10.223 (15/05/2001) a ser realizada plastica pelo SUS, ou seja, efetuar cirurgia plástica grátis para mulheres que realizaram mastectomia (remoção da mama devido a tumores malignos). Leis estaduais no RJ e SP garantem plásticas grátis para mulheres com seqüelas físicas de ataques sexuais.
Cirurgia plástica exclusivamente com motivos estéticos só é possível fazer na rede privada. Nem sequer planos de saúde cobrem as cirurgia plástica de graça nestes casos.
Mas se você possui alguns dos problemas listados acima deve procurar a rede de saúde do seu município e consultar a possibilidade de efetuar uma cirurgia plástica gratuita.Você também pode procurar os hospitais universitários, entidades ligadas a projetos de saúde e verificar se é elegível para efetuar o procedimento que necessita.
  • Cirurgia Gratuita
No site Ajuda Brasil é possível localizar as instituições que podem ajudar você no seu caso específico, na sua região, e que podem tornar realidade a sua cirurgia plástica grátis com fins corretivos.

Dica: Como proceder para conseguir cirurgia plástica grátis

A Marta D certamente ajudou muito ao colocar um passo-a-passo de como conseguir receber uma cirurgia plástica gratuita ou até uma cirurgia do estômago (cirurgia de redução do estômago ou bariátrica) aqui, ou ao menos como tentar fazer uma plástica grátis.
  • Cirurgia Gratuita
Lembre que primeiramente você terá que estar classificado em certas categorias, isto é, com certas dificuldades que habilitam você solicitar cirurgia plástica gratuita. Nas suas próprias palavras:
  • Primeiramente veja o “Cirurgia plástica grátis: Direito de todos”.
  • “A primeira coisa a fazer se quiser informações confiáveis. Vá até a secretaria de saúde de sua cidade (ou sub-secretaria em casos das grandes cidades), ou se informe em um hospital-referencia. Lá eles vão te informar o que é necessário, pois cada município solicita documentos diferentes.
  • Provavelmente eles te indicarão a um psicólogo e a uma assistente social (que é padrão pois cirurgias exigem este procedimento, principalmente estéticas).
  • Assistente social deverá elaborar uma carta informando a incapacidade do paciente pagar por este serviço.
  • A Psicóloga deverá redigir outra informando o estado emocional ante-cirúrgico e se o paciente esta preparado emocionalmente para a cirurgia gratuita e suas conseqüências.
  • Além de que deverão também serem encaminhados ao médico especialista (endocrinologista no caso de redução do estômago).
  • É mais fácil quando a outra cirurgia também foi feita pelo SUS.
  • Depois disto, você deverá ter em mãos seu Cartão do SUS (evitem perder seus cartões ou fazer outros se necessidade pois da duplicidade no sistema e é uma dor de cabeça que ninguém merece), sua identidade, as cartas e os documentos que foram exigidos.
  • Estes são os documentos que geralmente exigimos em meu município para as cirurgias.
  • E boa sorte, pois no SUS a fila é grande. Mas lhes digo, não desistam, vale a pena e os médicos do SUS são ótimos, principalmente em hospitais que fazem este tipo de cirurgia.
  • Mas não briguem com os funcionários da secretaria de saúde ou seu médico caso demore, os coitados fazem o máximo o possível, e pode não parecer, mas se importam muito com os pacientes.”
Obrigado Marta, espero que seu guia ajude muitas pessoas a conseguirem uma cirurgia do estômago grátis ou até cirurgia plástica gratuita para acabar com o estigma de muitas pessoas que sofrem com deformidades e obesidade.

Quantos anos uma cirurgia plástica tira do rosto de uma pessoa?


Quer saber o quão jovem você vai parecer depois de uma cirurgia facial? Um novo estudo pode ajudá-lo. Pesquisadores disseram que os procedimentos de cirurgia plástica tiram uma média de sete anos da aparência dos pacientes, com cirurgias faciais mais extensas atrasando o relógio ainda um pouco mais longe.
Embora o objetivo da cirurgia seja restaurar uma aparência mais jovem, mas natural, os médicos não tinham dados para fornecer uma boa estimativa para seus pacientes de quão mais jovens eles pareceriam.
Agora, o novo estudo chegou a uma conclusão. Os resultados seguem outra pesquisa recente, de alguns dos mesmos pesquisadores, que descobriram que as cirurgias de nariz vêm com um benefício colateral de deixar os pacientes com idade percebida de 2 anos mais jovens.
Para o estudo atual, o Dr. Nitin Chauhan e seus colegas da Universidade de Toronto recrutaram 40 estudantes de medicina para avaliar as fotos “antes” e “depois” de 60 pessoas que tinham operado a face, o pescoço e procedimentos adicionais.
Esses pacientes, principalmente mulheres, tinham entre 45 e 72 anos de idade quando fizeram a cirurgia estética.
Antes das cirurgias, os avaliadores estimaram que os pacientes eram um ou dois anos mais jovens que sua idade real. Nas fotos posteriores, no entanto, eles acharam que os pacientes eram nove anos mais jovens do que realmente eram.
O benefício de idade aparente foi maior nos pacientes que tinham feito mais procedimentos. Com apenas um rosto e pescoço renovados, o relógio virava 5,7 anos para trás. Isso comparado a 7,5 anos para os pacientes que faziam cirurgia na pálpebra também, e 8,4 anos para aqueles que faziam, além de tudo, cirurgia na testa. Combinados, os pacientes pareciam uma média de 7,2 anos mais jovens pós-cirurgia.
Apesar do grupo que obteve o maior benefício ser o grupo que havia feito mais cirurgias, os pacientes não devem escolher fazer muitos procedimentos baseado nisso. Às vezes algumas pessoas fizeram mais cirurgias porque precisavam de mais, porque pareciam mais cansadas, mais velhas.
Custos e complicações
Segundo a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética, cirurgias para levantar o rosto tipicamente custam em média US$ 7.000 (R$ 12 mil), e cirurgias na pálpebra e na testa custam cerca de US$ 3.000 cada (R$ 5 mil).
Possíveis complicações incluem sangramento, infecção e os riscos típicos relacionados a ficar sob anestesia, bem como a chance de não gostar de seu rosto novo. Segundo os médicos, complicações graves são raras.
Os pesquisadores disseram que, além de uma aparência mais jovem, o objetivo da cirurgia plástica facial é também fazer as pessoas parecerem mais saudáveis, mais felizes e mais renovadas, o que muitas vezes é mais importante do que parecerem mais novas.
Eles também alertam que a cirurgia não é a resposta para todos. Às vezes, é preferível uma dieta saudável, fazer exercícios suficientes e evitar exposição ao sol para ter uma aparência mais jovem.
Nos Estados Unidos, nenhum tipo de cirurgia plástica foi tão popular em 2011 quanto a lipoaspiração. O procedimento, atalho para milhões de pessoas que desejam entram em forma rapidamente, liderou o topo da lista anual formulada desde 1997 pela Associação Americana de Cirurgia Plástica Estética (ASAPS, na sigla em inglês). Atrás da “lipo”, vieram aumento de seios, plástica abdominal, plástica nas pálpebras e levantamento da mama.
Os dados da associação americana explicitam uma nova realidade: no último ano, aumentou em 1% o número de cirurgias plásticas, enquanto caiu em 2% o número de intervenções estéticas não cirúrgicas, como o botox e tratamentos a laser. Isso mostra uma maior confiança e pré-disposição das pacientes (mulheres, em sua maioria) a enfrentar o bisturi ao invés de procurar métodos alternativos.
De 1997 para cá, o número absoluto de cirurgias anuais cresceu em significativos 197%, somando homens e mulheres. Os números obtidos nesta pesquisa foram retirados a partir de um estudo que envolveu 1.100 médicos dos Estados Unidos, 420 dos quais eram essencialmente cirurgiões plásticos.
No Brasil, onde o acesso à cirurgia é facilitado e existe a chance de conseguir um procedimento gratuito, também há dados de 2011. São verificadas algumas diferenças em relação aos EUA no ranking das cirurgias mais procuradas. Enquanto as americanas dão máximo valor à ausência de gordura (colocando a lipoaspiração no topo da lista), o procedimento campeão entre as mulheres é mesmo o aumento dos seios.
O contrário ocorre: implante de silicone, por aqui, é seguido pela lipoaspiração, em segundo lugar. Depois, temos rinoplastia, a intervenção cirúrgica no nariz. Dado curioso, já que esta opção nem aparece entre as mais procuradas nos EUA. Em quarto lugar está a plástica abdominal, e em quinto, o oposto da primeira colocada: cirurgia para redução de seios.

Palavras doem tanto quanto ferimentos


Praticamente todo mundo já sofreu de coração partido alguma vez na vida, não? Parte de viver incluir lidar com rejeição, traição, solidão e outros sentimentos tão terríveis que parece doerem como doenças físicas.
E doem mesmo. Pesquisas recentes mostram que a dor da rejeição dispara os mesmos neurônios no cérebro que a dor de uma queimadura ou contusão. Além de explicar por que algumas pessoas têm a pele mais espessa que outras, este fato revela uma ligação íntima entre a vida social e a saúde, que cada vez mais estudos dizem ser intrincadas.
  • Coração partido e queimadura são a mesma coisa para o cérebro

Dor física = dor emocional

Estudos com animais nos anos 1990 já haviam mostrado que a morfina não apenas aliviava dores de lesões, mas também podia reduzir a dor de filhotes separados de sua mãe.
Mais tarde, no início de 2000, Naomi Eisenberger, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA), começou a estudar sentimentos que causam dor em humanos.
  • Ser rejeitado torna você mais criativo
Para descobrir o que ocorre no cérebro quando as pessoas sentem rejeição social, Eisenberger pediu a voluntários que jogassem um jogo de computador simples chamado Cyberball, em que três jogadores passavam a bola entre si. Cada voluntário foi levado a acreditar que estava jogando com duas pessoas que estavam em outro quarto, mas na verdade esses companheiros eram controlados por computador.
Embora começassem amigáveis, os jogadores informatizados logo paravam de passar a bola para o voluntário. Pode parecer um insulto insignificante, mas alguns indivíduos responderam fortemente a essa rejeição, por exemplo, fazendo gestos grosseiros para a tela.
Um scanner de ressonância magnética funcional gravou a atividade cerebral dos voluntários, revelando um aumento no córtex cingulado anterior dorsal (DACC, na sigla em inglês) quando eles começaram a se sentir isolados. Esta região é conhecida por ser uma parte importante da “rede da dor” do cérebro.
Fundamentalmente, quanto mais angustiante é uma lesão, mais o DACC é ativado, fato que também aconteceu durante os jogos de Cyberball: aqueles que relataram se sentir pior depois da rejeição mostraram a maior atividade na região.
Outros estudos confirmaram a ligação, e acrescentaram que a ínsula anterior, uma outra parte da rede de dor que responde a nossa angústia quando cortamos um dedo, por exemplo, também se ativa em casos de dores “emocionais”.

Como sentimentos viram dor real

Apesar de todos esses resultados sugerirem que a nossa angústia após um insulto é a mesma que a nossa resposta emocional a uma lesão, só ano passado estudos mostraram como esses sentimentos podem transbordar em sensações corporais.
Ethan Kross, da Universidade de Michigan em Ann Arbor (EUA), estudou uma forma mais grave de rejeição do que não receber uma bola: um coração partido. Ele recrutou 40 pessoas que haviam passado por um término de romance nos últimos seis meses e pediu-lhes para ver uma foto de seu ex enquanto passavam por um scanner de ressonância magnética.
Kross também os instruiu a pensar em detalhes sobre o rompimento. Depois de um breve intervalo, os voluntários receberam um choque doloroso de calor em seus antebraços, o que permitiu que o cientista comparasse a atividade cerebral associada com as duas situações.
Como esperado, o DACC e a ínsula anterior se ativaram em ambos os casos. Mas, surpreendentemente, os centros sensoriais do cérebro, que refletem o desconforto físico que acompanha uma ferida, também mostraram atividade acentuada. Essa foi a primeira evidência de que o sentimento de desgosto pode literalmente doer.
Por fim, outras pesquisas descobriram que a dor física e a angústia emocional podem, por vezes, alimentar uma à outra.
Quando as pessoas se sentem excluídas, ficam mais sensíveis a se queimarem, por exemplo, bem como submergir a mão em água gelada por um minuto leva as pessoas a se sentirem ignoradas e isoladas posteriormente.
O inverso também é verdadeiro: um calmante pode aliviar a resposta corporal à dor de um insulto. Nathan DeWall, da Universidade de Kentucky em Lexington (EUA), recrutou 62 alunos para um estudo, sendo que metade foi dosada com até dois comprimidos de paracetamol (analgésico) todos os dias durante três semanas, e a outra metade recebeu apenas placebo.
Cada noite, os alunos responderam a um questionário medindo seus sentimentos de rejeição durante o dia. Ao final de três semanas, o grupo do paracetamol tinha desenvolvido pele significativamente mais espessa, sendo que também relataram menos sentimentos de rejeição durante seu dia-a-dia.
Um jogo de Cyberball subsequente confirmou o efeito: aqueles dosados com paracetamol mostraram significativamente menos atividade no DACC e na ínsula anterior em comparação com os que tomaram apenas placebo.
Os pesquisadores alertam, no entanto, que, devido aos efeitos secundários nocivos de drogas analgésicas, você não deve tomá-las sem prescrição médica.

Mais ou menos rejeitada

As descobertas recentes podem explicar por que algumas pessoas têm mais dificuldade de resistir a percalços em sua vida social do que outras.
Pessoas extrovertidas demonstram ter uma maior tolerância à dor do que as introvertidas, e isso é refletido em uma maior tolerância a rejeição social.
Eisenberger também descobriu que as pessoas que sentem mais dor física (por exemplo, quando um eletrodo quente toca seu braço) também são mais sensíveis aos sentimentos de rejeição (durante Cyberball, por exemplo).
Essas reações podem ser parcialmente genéticas. Eisenberger mostrou que as pessoas com uma pequena mutação no gene OPRM1, que codifica um dos receptores opioides do corpo, são mais propensas a ter sentimentos de depressão após a rejeição do que as sem a mutação. Essa mesma mutação também torna as pessoas mais sensíveis à dor física – elas geralmente precisam de mais morfina depois de uma cirurgia, por exemplo.
É importante notar que estes receptores são particularmente densos no DACC. Como você poderia esperar, em pessoas com a mutação, o DACC tende a reagir mais fortemente aos insultos percebidos.
O primeiro ambiente de uma criança também pode determinar a sua sensibilidade a dor. Por exemplo, pessoas com alguns tipos de dor crônica são mais propensas a ter tido experiências traumáticas na infância, como abuso emocional.
Os adolescentes também parecem particularmente sensíveis à rejeição. A rede de dor do cérebro está ainda em desenvolvimento nessa fase da vida, e, em comparação com o cérebro adulto, tende a mostrar uma resposta mais exagerada a pequenos insultos.
No lado positivo, o apoio social durante este período pode levar a benefícios duradouros. Por exemplo, jovens adultos com boas redes sociais no final da adolescência apresentam reações mais suaves para a rejeição do que os que se sentiam solitários no passado, talvez porque a memória de aceitação subconscientemente acalme seus sentimentos.

Histórica rejeição

Quando você considera a dependência dos nossos antepassados de suas conexões sociais para a sobrevivência, faz sentido que tenhamos evoluído para sentir a rejeição tão intensamente.
Ser expulso de uma tribo no passado teria sido semelhante a uma sentença de morte, expondo nossos predecessores à fome e à predação. Como resultado, nós precisávamos de um sistema de alerta que nos avisasse de um potencial desentendimento, impedindo-nos de ofender alguém ainda mais. A rede de dor, capaz de nos dar uma sacudida quando nos deparamos com danos físicos, teria sido idealmente equipada para também inibir nosso comportamento social.

Rejeição e saúde

Apesar de inúmeros estudos alegarem que a solidão pode causar males físicos nas pessoas (como menor expectativa de vida), pouco sabemos sobre o impacto do isolamento a longo prazo, especialmente porque as respostas fisiológicas a rejeição que conhecemos são de curta duração (como no estudo do Cyberball).
  • Porque solidão pode ser fatal
Ainda assim, há medidas que podemos tomar para suavizar a falta de carinho nas nossas vidas sociais. Nós todos gostamos de ser consolados e amados, mas Eisenberger descobriu que dar apoio aos outros também abranda nossa própria resposta à rejeição.
Em experimentos, ela deu choques elétricos em homens, sendo que alguns puderam segurar a mão de suas parceiras em apoio. As mulheres estavam equipadas com scanner de ressonância magnética. Quando elas podiam apoiar seu parceiro, a resposta de seu cérebro de ameaça e rejeição foi significativamente mais moderada.
Sendo assim, embora palavras possam mesmo ser tão dolorosas quanto socos, cuidar de outras pessoas, assim como cuidar de nós mesmos, pode suavizar bastante essa dor.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Homens cada vez mais vaidosos


Universo masculino se rende aos benefícios do botox para ficar mais jovem.

Os anos vão passando e as marcas da idade são inevitáveis – para as mulheres e também para os homens. Para driblar os sinais da idade, o uso de cremes, protetor solar e a realização de procedimentos estéticos, como a aplicação de botox, tornam-se praticamente obrigatórios.
Dados da International Survey on Aesthetic/Cosmetic Procedures Performed confirmam a tendência. De acordo com o instituto, o Brasil é o segundo país no ranking mundial que mais utiliza a toxina botulínica, sendo que 6% dos pacientes são homens.
A toxina botulínica – conhecida mundialmente pela marca Botox, apesar de existirem outros nomes comerciais da substância – começou a ser utilizada para reduzir as rugas por acaso. “Um casal de médicos canadenses, uma dermatologista e um oftalmologista, tratavam um paciente com blefaroespasmo (nome dado quando as pálpebras piscam incontrolavelmente) e observaram que a toxina reduzia as rugas conforme o avanço do tratamento. Desde então a toxina passou a ser utilizada para fins estéticos”
A substância é proveniente da bactéria Clostridium botulinum, que causa o botulismo – doença que paralisia os músculos e pode até matar. Pacheco esclarece que a toxina utilizada nos consultórios é 100% segura e, se usada de forma adequada, não há maiores riscos.
A toxina age diretamente nos nervos responsáveis pela movimentação dos músculos faciais. Ao serem paralisados, os nervos ficam atrofiados e as rugas ficam mais suaves. 
Além da aparência jovial, os homens também buscam um ideal de beleza, força e virilidade, alcançado por meio do aspecto mais rígido que o botox fornece. “A pele firme e sem rugas reforça a imagem de homem forte e viril. O preconceito quanto à realização de procedimentos estéticos pelos homens está praticamente ultrapassado. Hoje não há mais aquela história de que homem que se cuida é menos macho e as mulheres dão mais valor aos que se cuidam”

Cirurgia plástica engrossa as coxas e elimina a flacidez

o ano passado foram realizadas em média 121 cirurgias plásticas por dia em mulheres no Brasil, enquanto apenas 28 homens se renderam ao bisturi. Os dados são da pesquisa IBOPE Inteligência sobre o mercado da cirurgia plástica no Brasil para o XI Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, que aconteceu em março. Das 645.464 mil cirurgias plásticas feitas em 2009, 69% foram com objetivos estéticos. E neste cenário promissor, não é apenas o número de procedimentos que aumenta, mas a cada dia inovações tecnológicas e estudos sobre a área trazem novas técnicas para esculpir os corpos e tentar chegar à perfeição. 

“O implante nos seios ainda é a campeã no ranking das cirurgias estéticas. Mas procedimentos no bumbum, nas costas e pernas estão se tornando cada vez frequentes”, afirma o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). As pernas são objetos de desejo e sem dúvida chamam a atenção masculina, principalmente no verão, quando as saias, shorts e vestidos tomam conta das ruas. “Muitas mulheres reclamam que tem a coxa fina ou um arco no meio das pernas ou até mesmo que elas ficam flácidas após emagrecimentos severos. Mas existem várias técnicas que podem resolver ou amenizar estes complexos como a prótese de silicone, a lipoenxertia ou o lifting”, explica Pacheco. 

Segundo o médico, o implante de silicone é feito com um corte na dobra do bumbum e a prótese é colocada no meio do músculo. A cirurgia dura cerca de uma hora e meia e a anestesia é raquidiana ou peridural. “O músculo é o lugar que garante a melhor fixação da prótese e com o passar do tempo o organismo formará um tecido fibroso naturalmente, que manterá o implante no lugar”, esclarece. Após a cirurgia é recomendado não pegar peso e depois de 10 dias as atividades diárias podem ser retomadas. Quanto aos exercícios, eles são liberados após um mês e de forma progressiva”, ressalta.

Quem quer deixar as coxas um pouco mais grossas também pode recorrer a lipoenxertia. A técnica consiste em implantar gordura retirada de outro local nas coxas e pode-se conseguir um resultado harmonioso, acrescentando até dois centímetros na circunferência das pernas.  De acordo com Pacheco após uma semana é possível voltar a andar normalmente e os exercícios podem ser feitos depois de um mês. É recomendado a utilização de bolsas frias e malha compressiva no pós-operatório. 

Já para a flacidez uma boa opção é o lifting, feito a partir de um corte na virilha - em direção ao osso do quadril -, a pele é puxada e é retirado o excesso. “Este procedimento dura cerca de quatro horas e a anestesia utilizada é a raquidiana ou a peridural. Durante uma semana deve-se manter repouso e durante um mês a paciente deve usar uma malha compressora. Atividades físicas somente após dois meses”, acrescenta o cirurgião. O resultado definitivo aparece após seis meses, quando os tecidos se acomodam e a cicatriz já está amadurecida.

Cinta modeladora é essencial após a plástica


Além de ajudar a modelar a área operada, a cinta contribui para cicatrização e evita deslocamentos da pele.
A cirurgia plástica é capaz de remodelar o corpo, equilibrar a silhueta e corrigir os defeitinhos que incomodam. O sucesso da cirurgia depende da qualificação do médico, dos cuidados antes da cirurgia e, principalmente, do pós-operatório. “O paciente deve seguir a risca todas as recomendações após o procedimento. Repousar, evitar a exposição aos raios solares e usar cinta modeladora são algumas das orientações mais comuns”, afirma Alderson Luiz Pacheco, médico pós-graduado em Cirurgia Plástica e Queimados pelo Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.
O uso de cintas para modelar o corpo não é uma novidade. Na antiguidade, as mulheres costumavam usar espartilhos apertados para ficarem com a aparência de cintura fina, seios fartos e quadril largo. Atualmente, as cintas são usadas para dar melhores contornos ao corpo ao usar roupas justas. “A cinta modeladora também é fundamental no período de recuperação da cirurgia plástica. Ela tem a finalidade de conter a pele manuseada no procedimento, evitar o aumento do inchaço e auxiliar na modelagem da área operada”, explica.
A cinta utilizada no pós-cirúrgico ainda ajuda na cicatrização e reforça a musculatura, que fica fragilizada nos primeiros dias após a plástica. A firmeza proporcionada pela cinta também impede sangramentos ou deslocamentos da pele. “Lipoaspiração, abdominoplastia e outros procedimentos na região do abdômen exigem o uso da cinta. Existem diversos modelos disponíveis no mercado, sendo que os fabricados com elastano e microfibras são os mais indicados, pois são mais confortáveis e podem ser usados em qualquer tipo de estrutura corporal”, esclarece.
Para não errar na escolha, Pacheco recomenda provar a cinta antes de comprá-la. O tamanho deve proporcionar conforto e sustentação sem apertar demais. Tamanhos menores podem causar problemas ortopédicos e de circulação, prejudicar os resultados da cirurgia e provocar fibrose, dores e desconfortos. “A cinta apertada pode machucar a pele, causar cicatrizes e dificultar a respiração, por isso é importante escolher o tamanho certo. Conforme ela ficar folgada, basta ajustá-la”, observa o médico, mestre em Princípios da Cirurgia Plástica utilizando Laser.
A cinta será utilizada todo o tempo e só deve ser retirada para tomar banho. Para possibilitar a lavagem do produto, a orientação é adquirir duas cintas, enquanto uma é lavada, a outra pode ser utilizada. As cintas devem ser levadas para o hospital ou clínica no dia da cirurgia. “A cinta deve ser associada a outros cuidados para potencializar os resultados da cirurgia plástica. A prática de exercícios físicos, alimentação equilibrada e a realização de sessões de drenagem linfática são essenciais para um pós-operatório adequado”, ressalta Pacheco.
Dr Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715) - Cirurgião Plástico

Cânula descartável torna a lipoaspiração mais segura


A promessa do corpo perfeito faz muitas melhores recorrerem à lipoaspiração, que só pode ser feita em pacientes saudáveis e bem preparadas fisicamente e corresponde  a 20% das 457 mil intervenções estéticas realizadas no Brasil, ou seja, é a segunda mais requisitada e atinge a marca de 91 mil por ano, perdendo apenas para as de aumento e redução de mamas, segundo pesquisa Datafolha.
O procedimento que consiste na retirada de gordura através da aspiração contínua por vácuo, é feita pela maioria dos cirurgiões plásticos com cânula de ferro, não descartável. Embora o instrumento seja esterilizado, podem restar resíduos que possibilitam a contaminação através de diversas bactérias, entre elas, a micobactéria (Mycobacterium abscessus), um microorganismo encontrado facilmente no ambiente hospitalar que causa uma violenta infecção. Segundo a ANVISA, entre o período de 1º de janeiro de 2003 a 28 de fevereiro de 2009, foram registrados 2128 casos de contaminação, o que confirma o aumento do risco deste tipo de cirurgia decorrente do grande número de lipoaspirações realizadas, fator que impede a devida esterilização dos equipamentos utilizados. A infecção causada pela micobactéria causa febre, secreção, abscessos, ulcerações, difícil cicatrização, nódulos e vermelhidão, podendo levar a morte. 
Porém, na busca de uma alternativa para aperfeiçoar a técnica e evitar a contaminação, em 2009 foi desenvolvido um equipamento que está revolucionando o cenário da cirurgia plástica no mundo. A novidade é a cânula descartável que elimina as chances de contaminação pela Mycobacterium abscessus. Feito de aço inox e revestido com silicone, o aparelho é mais flexível e maleável do que o antigo, o que facilita no processo de deslocamento da gordura e ainda contribui para a diminuição dos riscos de perfurações no decorrer da cirurgia. “As cânulas convencionais aumentam o risco de lesões vasculonervosas em virtude de serem rígidas e apresentarem furos com superfície. Já essa novidade descartável e flexível tem facilitado o  descolamento facial com menor risco de lesão vascular e nervosa, propiciando um resultado mais seguro para cirurgião e paciente”, explica o responsável pela novidade, Ewaldo Bolivar de Souza Pinto, coordenador do XI Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, que acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de março, em São Paulo, e abordará esse tema.
O médico também aponta que para fazer uma lipoaspiração os exames pré-operatórios são imprescindíveis e alerta que o volume total aspirado no procedimento não deve ultrapassar 5 a 7 % do peso do paciente, não se estendendo além de 40% de área de superfície corporal. A duração da cirurgia é de cerca de 2 a 3 horas, dependendo do volume das áreas que serão tratadas. Já a tão esperada alta hospitalar, na maioria das vezes é dada no mesmo dia da cirurgia, porém existem recomendações pós-operatórias que devem ser respeitadas, são elas: repouso nos cinco primeiros dias; uso de cinta compreensiva durante as 3 primeiras semanas após a cirurgia para que a compressão seja mantida e o inchaço reduzido; ao menos 10 sessões de drenagem linfática depois dos 5 dias de repouso para reduzir o edema e evitar cicatrizes; exposição ao sol somente após um mês e com o uso de filtro solar e, o mais importante, visitar o consultório médico para curativo e revisão. “É fundamental que o cirurgião plástico pertença a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e as operações sejam feitas em centros cirúrgicos que tenham todos os equipamentos necessários e respeitem as exigências da ANVISA. O paciente também deve fazer todas as perguntas ao médico e retornar ao consultório quantas vezes julgar necessário”, complementa Bolivar, que é presidente da Comissão de Ciência e Segurança de Cirurgia Plástica da SBCP.

MINISTÉRIO DA SAÚDE REALIZA MOBILIZAÇÃO PARA TESTAGEM DE HIV


BRASÍLIA - O Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios e sociedade civil, irá realizar uma mobilização nacional para testagem de sífilisHIV e hepatites virais (B e C). Durante 10 dias, todas as pessoas que desejarem saber sua condição podem procurar as unidades da rede pública e os Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA, em todo o país. A estratégia faz parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado em 1º de dezembro, e que foi apresentada nesta terça-feira (20) pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha. 
Entre as ações, está o lançamento do novo boletim epidemiológico, que traz, como novidade, a inclusão de informações sobre monitoramento clínico dos pacientes, carga viral, contagem de CD4 (situação do sistema imunológico) e tratamento. A ampliação da testagem no pré-natal é um dos destaques. Estudo do Ministério da Saúde com parturientes indica que, em 2004, 63% das mulheres gestantes realizaram o teste. Entre 2010 e 2011, esse índice foi de 84%, um aumento de 21 pontos percentuais.  
O boletim mostra ainda queda de 12% no coeficiente de mortalidade padronizado (número de óbitos para cada 100 mil habitantes utilizando-se uma população padrão). A taxa de 6,3 óbitos por 100 mil habitantes em 2000 caiu para 5,6 em 2011.
Cerca de 70% dos pacientes que vivem com aids no Brasil, e que estão em terapia antirretroviral, apresentam cargas virais indetectáveis. Isso significa que as pessoas que têm a infecção e recebem medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão vivendo cada vez mais. "O Ministério da Saúde considerou como prioridade trabalhar, não apenas o dia de combate à Aids, como também essa ação de mobilização. A campanha serve para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce, com ampliação do acesso da população aos testes rápidos nas unidades básicas de saúde”, frisou o ministro da Saúde Alexandre Padilha.
HIV camisinhaFIQUE SABENDO -  A partir dessa quinta-feira até 1º de dezembro – as unidades da estratégia de mobilização “Fique Sabendo” estarão em todas os estados do país, oferecendo a testagem para HIV/aids, sífilis e a hepatite B e hepatite C.  Com apenas uma gota de sangue colhida, o resultado do teste rápido sai em 30 minutos. A pessoa recebe aconselhamento antes e depois do exame, e em caso positivo, é encaminhada para o serviço especializado.
 “O diagnóstico precoce produz dois impactos positivos: o individual e o coletivo. Primeiro, é importante que o paciente saiba que está infectado, isso possibilita um tratamento eficaz e mais rápido, reduzindo os riscos e melhorando a qualidade de vida. Segundo, reduz a carga viral negativa. Viver com HIV não é simples, mas saber é muito melhor", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

TESTE RÁPIDO- Desde a sua implantação em 2005, foi registrado aumento de 340% no número de testes ofertados (de 528 mil, 2005, para 2,3 milhões, em 2011). De janeiro a setembro deste ano, já foram distribuídas 2,1 milhões de unidades do exame. A expectativa é fechar 2012 com a remessa de cerca de 2,9 milhões, apenas para detecção do HIV.
 Para a Mobilização Nacional, o Ministério da Saúde enviou às capitais, 386.890 testes rápidos para HIV, 182.500 para sífilis, 93 mil para hepatite B e 93 mil para a C. No total, foram 755.390 unidades de insumos, conforme a solicitação de cada estado. Os testes rápidos para diagnóstico de HIV/aids, hepatites virais e sífilis estão disponíveis, gratuitamente, em toda a Rede Pública de Saúde.
“A política de acesso aos testes tem mostrado estar no caminho certo. Segundo Pesquisa de Comportamentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP), a realização de testagem de HIV passou de 20%, em 1998, para quase 40% na população adulta brasileira, em 2008”, observa o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco.
A realização do teste é recomendada para toda a população, especialmente para alguns grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade para a infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens (HSH) (54%), mulheres profissionais do sexo (65,1%) e usuários de drogas ilícitas (44,3%). Isso porque a epidemia no Brasil é concentrada e o país focaliza, prioritariamente, as ações de prevenção do governo federal nessas populações.
HIV epidemiologiaDADOS EPIDEMIOLÓGICOS – A taxa de incidência de aids no Brasil tem se mantido nos mesmos patamares, nos anos recentes, embora apresente diferenças regionais. Esses e outros dados epidemiológicos da aids serão destaques do Boletim Epidemiológico que será lançado no dia 1 de dezembro, com números atualizados até junho de 2012.  Os dados apontam que a taxa de incidência da aids no Brasil, em 2011, foi de 20,2 por 100.000 habitantes. Nesse ano, foram registrados 38,8 mil casos novos da doença. O maior volume de casos continua concentrado nos grandes centros urbanos.
 A região Sudeste apresenta redução nas taxas de incidência de aids de 27,5 casos (para cada 100 mil) -  em 2002 - para 21,0 em 2011.  Nas regiões Sul, Norte e Nordeste, há leve tendência de aumento. O Centro-Oeste apresenta comportamento similar ao Brasil, ou seja, a epidemia continua no mesmo patamar.
 A taxa de prevalência (percentual de pessoas infectadas pelo HIV), em 2010, foi estimada em 0,42%. Em relação à mortalidade por aids, o país apresentou média de 11.300 óbitos por ano na última década. O coeficiente de mortalidade padronizado (número de óbitos para cada 100 mil habitantes utilizando-se uma população padrão) vem apresentando queda. Enquanto em 2000, era de 6,3, em 2011 o número registrado foi 5,6, o que representa redução de 12%. O diagnóstico precoce seguido do acesso, em tempo oportuno, à terapia antirretroviral explica a queda de óbitos em decorrência da aids. 
diagnóstico HIVMONITORAMENTO - O aumento do diagnóstico tem se refletido no crescimento da proporção de indivíduos HIV positivos que são identificados precocemente. Em 2006, 32% dos pacientes chegavam ao serviço de saúde com contagem de CD4 superior a 500 células por mm3, o que indica que o sistema imunológico do paciente ainda não está comprometido. Em 2010, esse percentual subiu para 37%.
A incorporação de novos medicamentos no tratamento contra a aids também tem contribuído para diminuir as estatísticas de óbitos em consequência da infecção. Em 2010, a etravirina passou a ser oferecida no SUS para pacientes com resistência aos outros antirretrovirais. Já o tipranavir foi incluído no rol de medicamentos disponíveis no país, desde o ano passado. É o primeiro antirretroviral de resgate terapêutico que poderá ser utilizado por crianças de 2 a 6 anos de idade.
Em outubro desse ano, o Ministério da Saúde assinou acordo com os laboratórios Farmanguinhos, Fundação Ezequiel Dias e Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco para a fabricação da dose fixa combinada (uma só pílula) dos antirretrovirais tenofovir, lamivudina e efavirenz, o chamado tratamento 2.0. A iniciativa vai facilitar a adesão do paciente ao tratamento da aids, seguindo tendência mundial de simplificar os esquemas de terapia. A expectativa é que o comprimido único já esteja disponível no SUS em 2013.
O Ministério também está incorporando, como parte do arsenal terapêutico de medicamentos de terceira linha (esquemas de resgate para pacientes que não responderam satisfatoriamente aos de primeira e de segunda linha), o maraviroque. O antirretroviral pertence a uma nova classe de medicamentos e, inicialmente, irá beneficiar 300 pacientes no país, a partir de próximo ano. Será o quinto antirretroviral de terceira linha disponibilizado pelo governo.
CAMPANHA – O tema da campanha pelo Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano irá destacar a importância de se realizar o teste, tendo como porta-vozes pessoas que vivem com HIV/aids. A estratégia prevê veiculação de mensagens de promoção ao diagnóstico de HIV, com base nos direitos humanos e no combate ao estigma e preconceito. A divulgação nacional será feita em TV, rádio, salas de cinema e internet.
As mensagens irão mostrar que o teste é um processo seguro, sigiloso e acessível na rede pública. Os protagonistas da campanha, que vivem com HIV e descobriram sua sorologia por meio do teste, irão incentivar a realização do exame. A campanha terá a seguinte abordagem: “Eu vivo com HIV e sei disso. A diferença entre nós é que você pode ter o vírus e não saber. Vá à unidade de saúde e faça o teste de aids”.
Das 530 mil pessoas que vivem com HIV no Brasil atualmente, 135 mil desconhecem sua situação e cerca de 30% dos pacientes ainda chegam ao serviço de saúde tardiamente.
O público alvo é a população em geral, especialmente a que vive em situação de maior vulnerabilidade, como homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e profissionais do sexo. A campanha também incentiva os profissionais de saúde a recomendarem a testagem aos pacientes, independente de gênero, orientação sexual, comportamento ou contextos de maior vulnerabilidade.

Fonte: Ministério da Saúde, 25.11.2012

Perguntas que devem ser feitas ao cirurgião plástico


Atualmente, a cirurgia plástica está em alta, com milhares de pessoas no mundo todo que recorrem aos benefícios desse procedimento. Porém, antes de realizar a tão desejada cirurgia plástica é necessário levar em consideração alguns aspectos, em especial em relação ao próprio cirurgião plástico. Toda cirurgia apresenta riscos, por isso é preciso existir uma boa avaliação antes de fazer a escolha da clínica, assim como do cirurgião. Por muitas vezes a procura pode ser exaustiva e demorada, entretanto, todo o esforço vale a pena para um resultado seguro e satisfatório.
Para que você não erre na escolha, separamos algumas perguntas que acreditamos ser essenciais e ajudarão a optar pelo melhor médico especialista.
  • O primeiro de tudo é avaliar se o médico possui o título da sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Com certeza, os médicos que o apresentam são os mais confiáveis e são os que apresentam resultados agradáveis;
  • Verifique se o médico possui licenciamento para trabalhar no estado que está realizando a consulta;
  • Leve em consideração a experiência do médico, portanto questione sobre há quanto tempo o mesmo encontra-se na ativa;
  • Sempre que possível, peça para visualizar fotos que contenham os resultados das cirurgias anteriores. Desse modo, avalie se está satisfeita com o trabalho dele;
  • Demonstre seu desejo ao médico, porém nem sempre a sua opção será a melhor para a sua saúde. Assim, escute o que o médico tem para dizer, com certeza ele possui mais experiência nesse assunto, do que você;
  • Nunca opte pelo mais barato. Contudo, nem sempre o preço mais baixo significa que o trabalho é inferior e vice versa. Fique atenta!
  • Nunca aceite consulta de um atendente. Se você está pagando, deve exigir que seja atendida por um especialista;
  • Questione sempre a respeito do tipo de cirurgia que será realizado, para que depois não fique insatisfeita com o resultado;
  • Peça explicação quanto aos riscos da cirurgia;
  • Argumente sobre o local em que será realizado o procedimento e, quando possível, peça para conhecer o ambiente.
De modo geral, para realizar uma boa escolha em relação ao cirurgião plástico, é necessário que exista uma boa relação entre médico e paciente. Sendo que o paciente sempre deve optar por aquele especialista que transmita mais confiança e que responda de maneira satisfatória a todas as suas perguntas. Não esqueça de colocar sempre a sua saúde em primeiro lugar.

REMÉDIO CONTRA OS CALOS DOS PÉS



INGREDIENTES

- 2 comprimidos de ácido acetilsalicílico (aspirina).

PREPARAÇÃO
Dissolva os comprimidos de aspirina em uma colher de sopa do óleo de amêndoas doce. Misture bem.

POSOLOGIA
Massageie o pé com a mistura, principalmente nos locais com calos. Você pode usar um algodão e aplicar durante a noite. Continue a utilizar dia após dia até notar uma melhora nos calos.