quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Quantos anos uma cirurgia plástica tira do rosto de uma pessoa?


Quer saber o quão jovem você vai parecer depois de uma cirurgia facial? Um novo estudo pode ajudá-lo. Pesquisadores disseram que os procedimentos de cirurgia plástica tiram uma média de sete anos da aparência dos pacientes, com cirurgias faciais mais extensas atrasando o relógio ainda um pouco mais longe.
Embora o objetivo da cirurgia seja restaurar uma aparência mais jovem, mas natural, os médicos não tinham dados para fornecer uma boa estimativa para seus pacientes de quão mais jovens eles pareceriam.
Agora, o novo estudo chegou a uma conclusão. Os resultados seguem outra pesquisa recente, de alguns dos mesmos pesquisadores, que descobriram que as cirurgias de nariz vêm com um benefício colateral de deixar os pacientes com idade percebida de 2 anos mais jovens.
Para o estudo atual, o Dr. Nitin Chauhan e seus colegas da Universidade de Toronto recrutaram 40 estudantes de medicina para avaliar as fotos “antes” e “depois” de 60 pessoas que tinham operado a face, o pescoço e procedimentos adicionais.
Esses pacientes, principalmente mulheres, tinham entre 45 e 72 anos de idade quando fizeram a cirurgia estética.
Antes das cirurgias, os avaliadores estimaram que os pacientes eram um ou dois anos mais jovens que sua idade real. Nas fotos posteriores, no entanto, eles acharam que os pacientes eram nove anos mais jovens do que realmente eram.
O benefício de idade aparente foi maior nos pacientes que tinham feito mais procedimentos. Com apenas um rosto e pescoço renovados, o relógio virava 5,7 anos para trás. Isso comparado a 7,5 anos para os pacientes que faziam cirurgia na pálpebra também, e 8,4 anos para aqueles que faziam, além de tudo, cirurgia na testa. Combinados, os pacientes pareciam uma média de 7,2 anos mais jovens pós-cirurgia.
Apesar do grupo que obteve o maior benefício ser o grupo que havia feito mais cirurgias, os pacientes não devem escolher fazer muitos procedimentos baseado nisso. Às vezes algumas pessoas fizeram mais cirurgias porque precisavam de mais, porque pareciam mais cansadas, mais velhas.
Custos e complicações
Segundo a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética, cirurgias para levantar o rosto tipicamente custam em média US$ 7.000 (R$ 12 mil), e cirurgias na pálpebra e na testa custam cerca de US$ 3.000 cada (R$ 5 mil).
Possíveis complicações incluem sangramento, infecção e os riscos típicos relacionados a ficar sob anestesia, bem como a chance de não gostar de seu rosto novo. Segundo os médicos, complicações graves são raras.
Os pesquisadores disseram que, além de uma aparência mais jovem, o objetivo da cirurgia plástica facial é também fazer as pessoas parecerem mais saudáveis, mais felizes e mais renovadas, o que muitas vezes é mais importante do que parecerem mais novas.
Eles também alertam que a cirurgia não é a resposta para todos. Às vezes, é preferível uma dieta saudável, fazer exercícios suficientes e evitar exposição ao sol para ter uma aparência mais jovem.
Nos Estados Unidos, nenhum tipo de cirurgia plástica foi tão popular em 2011 quanto a lipoaspiração. O procedimento, atalho para milhões de pessoas que desejam entram em forma rapidamente, liderou o topo da lista anual formulada desde 1997 pela Associação Americana de Cirurgia Plástica Estética (ASAPS, na sigla em inglês). Atrás da “lipo”, vieram aumento de seios, plástica abdominal, plástica nas pálpebras e levantamento da mama.
Os dados da associação americana explicitam uma nova realidade: no último ano, aumentou em 1% o número de cirurgias plásticas, enquanto caiu em 2% o número de intervenções estéticas não cirúrgicas, como o botox e tratamentos a laser. Isso mostra uma maior confiança e pré-disposição das pacientes (mulheres, em sua maioria) a enfrentar o bisturi ao invés de procurar métodos alternativos.
De 1997 para cá, o número absoluto de cirurgias anuais cresceu em significativos 197%, somando homens e mulheres. Os números obtidos nesta pesquisa foram retirados a partir de um estudo que envolveu 1.100 médicos dos Estados Unidos, 420 dos quais eram essencialmente cirurgiões plásticos.
No Brasil, onde o acesso à cirurgia é facilitado e existe a chance de conseguir um procedimento gratuito, também há dados de 2011. São verificadas algumas diferenças em relação aos EUA no ranking das cirurgias mais procuradas. Enquanto as americanas dão máximo valor à ausência de gordura (colocando a lipoaspiração no topo da lista), o procedimento campeão entre as mulheres é mesmo o aumento dos seios.
O contrário ocorre: implante de silicone, por aqui, é seguido pela lipoaspiração, em segundo lugar. Depois, temos rinoplastia, a intervenção cirúrgica no nariz. Dado curioso, já que esta opção nem aparece entre as mais procuradas nos EUA. Em quarto lugar está a plástica abdominal, e em quinto, o oposto da primeira colocada: cirurgia para redução de seios.

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