terça-feira, 27 de novembro de 2012

Cinta modeladora é essencial após a plástica


Além de ajudar a modelar a área operada, a cinta contribui para cicatrização e evita deslocamentos da pele.
A cirurgia plástica é capaz de remodelar o corpo, equilibrar a silhueta e corrigir os defeitinhos que incomodam. O sucesso da cirurgia depende da qualificação do médico, dos cuidados antes da cirurgia e, principalmente, do pós-operatório. “O paciente deve seguir a risca todas as recomendações após o procedimento. Repousar, evitar a exposição aos raios solares e usar cinta modeladora são algumas das orientações mais comuns”, afirma Alderson Luiz Pacheco, médico pós-graduado em Cirurgia Plástica e Queimados pelo Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.
O uso de cintas para modelar o corpo não é uma novidade. Na antiguidade, as mulheres costumavam usar espartilhos apertados para ficarem com a aparência de cintura fina, seios fartos e quadril largo. Atualmente, as cintas são usadas para dar melhores contornos ao corpo ao usar roupas justas. “A cinta modeladora também é fundamental no período de recuperação da cirurgia plástica. Ela tem a finalidade de conter a pele manuseada no procedimento, evitar o aumento do inchaço e auxiliar na modelagem da área operada”, explica.
A cinta utilizada no pós-cirúrgico ainda ajuda na cicatrização e reforça a musculatura, que fica fragilizada nos primeiros dias após a plástica. A firmeza proporcionada pela cinta também impede sangramentos ou deslocamentos da pele. “Lipoaspiração, abdominoplastia e outros procedimentos na região do abdômen exigem o uso da cinta. Existem diversos modelos disponíveis no mercado, sendo que os fabricados com elastano e microfibras são os mais indicados, pois são mais confortáveis e podem ser usados em qualquer tipo de estrutura corporal”, esclarece.
Para não errar na escolha, Pacheco recomenda provar a cinta antes de comprá-la. O tamanho deve proporcionar conforto e sustentação sem apertar demais. Tamanhos menores podem causar problemas ortopédicos e de circulação, prejudicar os resultados da cirurgia e provocar fibrose, dores e desconfortos. “A cinta apertada pode machucar a pele, causar cicatrizes e dificultar a respiração, por isso é importante escolher o tamanho certo. Conforme ela ficar folgada, basta ajustá-la”, observa o médico, mestre em Princípios da Cirurgia Plástica utilizando Laser.
A cinta será utilizada todo o tempo e só deve ser retirada para tomar banho. Para possibilitar a lavagem do produto, a orientação é adquirir duas cintas, enquanto uma é lavada, a outra pode ser utilizada. As cintas devem ser levadas para o hospital ou clínica no dia da cirurgia. “A cinta deve ser associada a outros cuidados para potencializar os resultados da cirurgia plástica. A prática de exercícios físicos, alimentação equilibrada e a realização de sessões de drenagem linfática são essenciais para um pós-operatório adequado”, ressalta Pacheco.
Dr Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715) - Cirurgião Plástico

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