segunda-feira, 13 de agosto de 2018

TREINAMENTO ONLINE GRATUITO:


Conheça o Protocolo Facial de Revitalização 4D – Revitalização Através de Ácidos  A especialista Maria de Lourdes irá explicar ao vivo as grandes tendências para você trazer novas clientes, oferecendo um novo procedimento estético facial e usando os melhores dermocosméticos do mercado.  


 Marque na sua agenda! Segunda-feira, 20 de agosto - A partir das 09h


https://inbound.lojalavertuan.com.br/inscricao-treinamento-online-agosto-18?utm_campaign=divulgacao_treinamento_online_la_vertuan_-_1308_-_7_insercao&utm_medium=email&utm_source=RD+Station




A contribuição do Design Thinking na Saúde

Design Thinking é uma abordagem de design centrada  pessoas que tem ajudado organizações em todo o mundo a identificar novas formas de servir e apoiar seus clientes por meio da identificação a de suas necessidades mais latentes, comportamentos e desejos. Criado pela global e famosa empresa de design IDEO, a abordagem explora o design, que deixa de ser apenas uma forma de tornar um produto mais bonito esteticamente e passa a inspirar a cultura corporativa por meio de etapas de pesquisa, análise, ideação, prototipação e validação. O processo consiste em tentar mapear e mesclar a experiência cultural, a visão de mundo e o conhecimento dos indivíduos para identificar melhor as barreiras e gerar alternativas para transpô-las. Tudo isso com uma grande dose de empatia, colocando o cliente no centro de tudo.
Um exemplo claro é o que ocorreu na Kaiser Permanente, um consórcio de saúde da Califórnia que conta com empresas de planos de saúde, hospitais e grupos médicos.  Eles contrataram a IDEO para desenvolver um novo processo de troca de turno para a equipe de enfermagem de um dos hospitais do grupo. O processo típico demorava pelo menos 45 minutos enquanto os enfermeiros que estavam saindo atualizavam os que estavam chegando sobre os pacientes. Além da demora que atrapalhava o atendimento aos pacientes, a troca de informações era ineficaz e vários detalhes eram deixados de fora.
A solução desenhada ganhou o nome de “Nurse Knowledge Exchange” (uma tradução seria “troca de conhecimento entre enfermeiros”). Agora, a troca acontece ao lado da cama dos pacientes, que são encorajados a participar, tornando improvável que qualquer coisa relativa a seus cuidados não seja mencionada. Um novo software passou a ajudar a equipe a compilar as informações em um formato padrão entre os turnos, e agora eles ficam menos sujeitos a ter ataques de nervosismo por esquecer de comunicar alguma coisa importante. Esse processo foi desdobrado para todos os hospitais do grupo.
Devido à grande complexidade moderna de negócios e tecnologias, todos os dias a TOTVS se depara com as dificuldades do dia-a-dia que seus clientes enfrentam e precisa entendê-las para que suas soluções sejam mais essenciais, simples e intuitivas. Para isso, foi criada em 2013 a área de UX (User eXperience) Strategy, cuja missão é ajudar a TOTVS a melhorar a experiência dos clientes que utilizam seus produtos e serviços por meio da abordagem do Design Thinking. Por ter como foco o cuidado com vidas, o segmento de Saúde como um todo ainda tem muito o que se beneficiar de um pensamento mais empático aos clientes. Com o apoio da área de UX, soluções inovadoras e de alto impacto tem sido geradas sem grandes investimentos, atendendo a desafios variados de diversas magnitudes.
A abordagem foi usada no redesenho de um módulo crítico do GPS (Gestão de Planos de Saúde): a revisão de contas médicas. O trabalho envolveu 31 clientes de 8 empresas diferentes, que colaboraram trazendo suas visões sobre o que realmente importava para eles e as dificuldades que encontravam no uso do sistema. O objetivo foi melhorar a experiência de uso do módulo, porque a revisão e digitação das contas médicas enviadas pelos hospitais e laboratórios é um trabalho que exige um alto nível de produtividade. Os protótipos desenvolvidos foram validados com os próprios clientes, e hoje estamos realizando o desenvolvimento dessa solução, que trará uma experiência totalmente diferenciada para os usuários da nossa solução.
Outro trabalho que está sendo realizado com o apoio da área de UX na Saúde é o projeto “Vida Única”, que consiste em uma nova experiência de acesso centralizado a prontuários por todo o ecossistema do segmento utilizando o Fluig como plataforma. por meio de pesquisas com os diferentes agentes do ecossistema, como operadoras de planos, cooperativas médicas, profissionais de saúde, hospitais e até mesmo os próprios pacientes, foram levantados 60 desafios, que foram trabalhados coletivamente por vários de nossos especialistas. As ideias geradas foram cuidadosamente transformadas em protótipos para gerar o novo produto. Atualmente, esses protótipos estão sendo validados por nossos clientes. Com isso, esperamos ajudá-los cada vez mais em seu core business, reforçando a missão de nos tornarmos cada dia mais essenciais para eles. O desenvolvimento da plataforma de Vida Única do Paciente está previsto para o ano 2016.
Independente da solução que o Design Thinking ajuda a criar para a Saúde, o importante aqui é que essa abordagem tem um objetivo muito mais amplo do que gerar interfaces gráficas. Enquanto uma proposta de valor tradicional é uma promessa de utilidade, o Design Thinking nos leva a pensar em uma proposta de valor emocional, que tem como foco as experiências dos usuários e como podemos influenciá-las positivamente.  Isso contribui para a humanização da tecnologia e para o desenvolvimento de produtos e serviços que ressoem emocionalmente.

Texto publicado originalmente no blog da TOTVS. 
http://blog.totvs.com/a-contribuicao-do-design-thinking-na-saude/


quinta-feira, 14 de junho de 2018

A importância da Enfermagem para o sucesso de uma cirurgia


A fase operatória, diante de sua complexidade, é uma das mais importantes e complicadas. Isso ocorre devido aos fatores psicoemocionais e sociais envolvidos, além dos riscos cirúrgicos propriamente ditos.

Nas fases operatórias, os diagnósticos de Enfermagem são fatores fundamentais na qualidade da prestação da assistência o Enfermeiro tem o papel fundamental na superação das perspectivas terapêuticas através da priorização e individualização da assistência prestada. 
Como Enfermeiros especializados em saúde estética, temos papel fundamental também no pós operatorio, visto que podemos realizar a drenagem linfática, os curativos fazendo com que as pessoas submetidas a cirurgia recebam atenção integral tanto na fase imediata quanto na tardia, os enfermeiros q atuam na área de estética tem conhecimento técnico e científico para que exerça seu trabalho de forma segura e eficaz, auxiliando não so o paciente mas também o resultado ser positivo. 

O que ficou resolvido sobre enfermagem estética?


Com a liminar deferida pela senhora Juiza Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª vara do DF, suspende os efeitos da Resolução COFEN nº 529/2016 no que diz respeito aos seguintes procedimentos:

i) micropuntura (microagrilhamento); 
(ii) laserterapia; 
(iii) depilação à laser; 
(iv) criolipólise; 
(v) escleroterapia; 
(vi) intradermoterapia/mesoterapia; 
(vii) prescrição de nutricêuticos/mutriconsméticos e (viii) peelings, 
segundo ela, todos de competência privativa dos médicos. 

 A mesma disse que O COFEN, por mera Resolução, atribuiu competência não prevista na lei que regulamenta a profissão e que, a princípio, parece invadir a área de atuação dos médicos, haja vista a Lei nº 12.842/2013, é clara ao afirmar que a execução de procedimentos estéticos é de competência privativa dos médicos. 

A Lei nº 12.842/2013, que dispõe sobre o exercício da Medicina, prevê, expressamente, que “a indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biopsias e as endoscopias” são atividades privativas do médico (art. 4º, inciso XII). 

De igual modo o inciso X do art. 4º da referida lei, Lei do Ato Médico, estabelece que “a determinação do prognóstico relativo ao diagnóstico nosológico” também é atividade privativa dos médicos.” 


porem os vetos dessa mesma lei privilegiaram o trabalho conjunto dos profissionais de saúde e visaram não inviabilizar procedimentos adotados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e por estabelecimentos privados de saúde.

Diagnóstico Nosológico e prescrição terapêutica
Entre os vetos da presidente está o polêmico inciso I, do artigo 4 º que atribuia apenas aos médicos a possibilidade de diagnósticar  enfermidades. Várias categorias de saúde, como fisioterapeutas, enfermeiros e psicólogos haviam protestado contra esta determinação, por considerarem um retrocesso à saúde. Para a classe médica esta, no entanto, era a essência da lei.
O pronunciamento do veto do inciso ocorreu em função de o texto tornar privativa aos médicos a realização de diagnósticos nosológicos (de enfermidades) e a respectiva prescrição terapêutica (indicação de remédios e tratamentos). O diagnóstico é a parte de uma consulta médica em que há a identificação de uma eventual doença. Diagnóstico nosológico é a identificação da doença por meio da análise dos sintomas do paciente (a partir de  pesquisas, exames físicos e testes complementares), por meio de associação com aspectos de enfermidades já conhecidas.
Além do veto ao inciso I do artigo 4º da lei, a presidente vetou também o parágrafo 2º do mesmo artigo por uma questão de “coerência”. O inciso atribuía exclusivamente aos médicos o diagnóstico nosológico. Já o parágrafo enumerava os tipos de diagnósticos que não deveriam ser de exclusividade médica. Caso a presidente vetasse apenas o inciso, mas não o parágrafo, abriria margem para interpretações de que o que não é proibido é permitido. Ou seja, uma possível interpretação seria de que o diagnóstico nosológico não aparece, entre os elencados no parágrafo, que podem ser praticados por outras categorias da área de saúde. Logo, se não está no texto da lei, deve ser considerado de exclusividade médica.
Dilma também considerou que a atribuição privativa de tal diagnóstico e da prescrição terapêutica aos médicos poderia colocar em risco políticas públicas como os “programas de prevenção e controle à malária, tuberculose, hanseníase e doenças sexualmente transmissíveis, dentre outros”.  Outro aspecto que a levou aos vetos foi o elevado risco de judicialização da matéria.
Vetos no artigo 4º da Lei
Os vetos aos dispositivos constantes no artigo 4º da Lei, de acordo com a presidente, tiveram como fio condutor não deixar que os procedimentos descritos em incisos e parágrafos desse artigo se transformassem em atribuições exclusivas de médicos. Por um lado, a intenção foi de não restringir a atuação de profissionais de outras categorias de saúde que não a médica. Por outro, de não prejudicar a rotina de procedimentos do SUS. Até mesmo porque, segundo a argumentação da presidente, entre os procedimentos enumerados alguns já estariam inclusos na rotina do SUS por meio de regulamentações, por legislação da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou mesmo “pelas diretrizes curriculares de diversos cursos de graduação na área de saúde”.
Imprecisões
Dois dos vetos, no entanto, ocorreram em decorrência da ausência de uma definição mais precisa. Os incisos I e II parágrafo 4º do artigo 4º foram vetados dada a imprecisão do termo “procedimentos invasivos”. Por sua vez, o Inciso I do art. 5º foi vetado por ainda não estar claro o conceito do que sejam ‘serviços médicos”.
No primeiro caso, o veto se deu pela possibilidade de a manutenção no texto de lei inviabilizar o trabalho de várias categorias de profissionais de saúde. No segundo, pela definição imprecisa do projeto de lei do que sejam “serviços médicos”, o que gera “insegurança sobre a amplitude de sua aplicação”.
Será q a senhora Juiza é conhecedora desses vetos? ou houve algum engano no seu julgamento, quando não houve uma observação criteriosa sobre a devida lei prejudicando toda classe de Enfermeiros restringindo nosso direito ao trabalho.

Por Jumara Varolo